No mundo do varejo, a jornada de consumo deve atender, sempre que possível, à expectativa do cliente. O motivo é que, satisfeito com a compra, o público tende a escolher novamente a empresa em futuras negociações. No entanto, alguns imprevistos podem impactar esse processo, aumentando a devolução de mercadoria, por exemplo.
Pensando nisso, este conteúdo mostra qual é a diferença entre devolução e retorno de mercadoria e explica como o alto número de produtos devolvidos afeta um empreendimento. Ao final, o artigo informa por que é preciso diminuir esse indicador e resume as principais regras aplicadas à devolução de itens. Continue a leitura!
Qual é a diferença entre devolução e retorno de mercadoria?
Antes de tudo, é preciso entender qual é o conceito de devolução de mercadoria. Esse processo ocorre após a compra de um item, que chega a ser recebido pela persona. No entanto, devido a algum problema com o serviço, o cliente comunica a devolução à empresa, a qual deve seguir as regras estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor, respondendo à negociação.
A operação de retorno de mercadoria se deve a casos em que o produto tem de voltar ao estoque da loja. No entanto, diferentemente da devolução, esse caso não se relaciona diretamente à jornada de venda.
A diferenciação entre devolução e retorno de mercado é muito importante para a emissão de notas fiscais, pois a de devolução implica uma tributação sobre a origem da venda, enquanto a nota de retorno requer tributos específicos para cada operação.
Como o grande número de devolução de mercadoria afeta a empresa?
É verdade que devoluções de mercadoria acarretam prejuízos às distribuidoras. Mas você sabe qual é, exatamente, esse impacto?
Na verdade, os custos associados ao indicador extrapolam a relação entre o cliente e a marca, que pode ficar abalada com a devolução do item adquirido, e envolvem também despesas com combustível, perda do produto e comprometimento da logística.
Por que é preciso diminuir a devolução de mercadoria?
Sem dúvidas, a devolução da mercadoria é resultado da insatisfação do cliente com o produto e com o serviço prestado pela marca.
Por isso, a situação deve ser examinada friamente pela empresa, que deve investir em pesquisa e tomar ações para reverter o quadro e baixar esse indicador negativo. Isso principalmente se o negócio envolver o transporte de produtos frágeis e perecíveis, sofrendo danos e causando forte prejuízo ao empreendimento.
Quais são as regras e as leis ligadas à devolução de mercadoria?
Você deve estar se perguntando, agora, que regras estão previstas para a devolução de mercadoria, certo? Listamos as principais:
- o consumidor deve desistir da mercadoria no prazo de 7 dias, contando da assinatura de contrato ou recebimento da peça. Após esse período, o fornecedor não precisa devolver o dinheiro ao contratante;
- respeitado o prazo para pedido de devolução de mercadoria, o Código de Defesa do Consumidor garante que o cliente pode cancelar o contrato e receber ressarcimento integral do valor pago, incluindo frete;
- o consumidor pode reclamar de defeitos aparentes em até 30 dias para produtos não duráveis, como alimentos, e 90 dias para produtos duráveis, como uma máquina de lavar;
- a Justiça prevê que a devolução de produtos essenciais, como geladeira e fogão, deve ocorrer imediatamente;
- a devolução de produtos sem defeito (seja por cor, tamanho ou insatisfação com alguma característica do item) não é obrigatória.
Neste texto, você entendeu a importância de empresas com atuação física e digital diminuírem o indicador de devolução de mercadoria, conhecendo, ainda, as regras do Código de Defesa do Consumidor. O motivo é que essa operação gera custos para o empreendimento e impacta diretamente a fidelização de clientes, que ficam insatisfeitos com a compra.
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