Até 2026, 25% das pessoas passarão ao menos uma hora por dia no metaverso, para trabalhar, fazer compras, estudar e passar o tempo livre. O dado foi divulgado na mais nova pesquisa da Gartner, uma consultoria de tecnologia. Mas você sabe o que é, realmente, esse conceito e o que esperar do metaverso no varejo?
Neste conteúdo, explicamos como surgiu o a ideia e como funciona o metaverso, termo que inspira o novo nome da empresa de Mark Zuckerberg. Além disso, mostramos qual é o impacto dessa tecnologia na experiência do cliente e quais são os principais casos de sucesso da sua implementação no varejo.
Continue a leitura e descubra mais sobre o assunto!
Afinal, o que é o metaverso?
Antes de tudo, é importante entender que o conceito de metaverso se relaciona à realidade aumentada nos ambientes virtuais. A ideia, que remonta ao começo do século 20, envolve tanto a interação com o espaço virtual quanto a vida que se realiza nesse universo.
Por ser um ambiente virtual, é preciso acessar a plataforma com equipamentos específicos, como óculos de realidade virtual. Apesar disso, especialistas projetam que, em alguns anos, os usuários não farão mais distinção entre as modalidades offline e online, interagindo com o mundo digital como se estivessem “dentro” da tecnologia.
Em outras palavras, a promessa do metaverso é disponibilizar aos usuários avatares virtuais, com os quais poderão conversar, trabalhar e ter momentos de lazer com os amigos e a família.
Como surgiu o conceito de metaverso?
O conceito de metaverso não é novo. Ele surgiu no início do século 20 com o livro de ficção científica “Snow Crash”, de Neal Stephenson, que sincroniza a realidade e a ficção por meio de um jogo. Nessa obra, um entregador de pizza na vida real se transforma em um samurai, chamado Metaverso, em um universo paralelo.
O livro de Neal Stephenson, por sua vez, inspirou jogos como Second Life, Roblox, Fortnite e Minecraft, que, antecipando a tendência do metaverso, permitem aos jogadores criar vidas paralelas.
Igualmente, o termo ganhou destaque em 2021 após Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, modificar o nome da empresa de tecnologia para Meta, explicando que o metaverso seria o futuro da internet. À época, a Meta investiu 50 milhões de dólares no desenvolvimento do metaverso, planejando aplicar as inovações nas redes sociais em 2030.
Para que serve e como funciona o metaverso?
Você já sabe o que é e como surgiu o conceito de metaverso. Mas para que serve essa tecnologia? A principal característica dessa inovação é o fato de ser totalmente virtual. Aqui, o mundo paralelo pode ser acessado por meio de computadores, tablets, celulares, consoles de videogame e tecnologias de realidade aumentada.
A ideia do metaverso é criar uma realidade mais sólida, material e imersiva para os usuários desses aparelhos. Nesse sentido, o metaverso se baseia, especialmente, nas tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada, com as quais é viável gerar um mundo virtualizado.
Quais são os impactos do metaverso na experiência do consumidor?
Você deve estar se perguntando qual é o impacto do metaverso nas empresas, certo? A tecnologia tem sido aplicada ao varejo para transformar positivamente a experiência do consumidor. Veja quais vantagens essa tecnologia pode oferecer ao mercado varejista!
Experiência imersiva
A experiência imersiva é uma das principais vantagens do metaverso no varejo. O motivo é que essa tecnologia transforma o contato do cliente com a empresa.
O uso de avatares na realidade aumentada possibilita que o público experimente os produtos no mundo virtual, podendo adquiri-los na vida real. Desse modo, a marca cria um sistema de experiência que engaja o usuário nos dois mundos, aumentando a satisfação dele.
Transformação da jornada de compra
O item anterior nos traz a este, pois, com a aplicação do metaverso no varejo, a jornada do cliente se transforma positivamente. Mas para ter sucesso com essa inovação, é preciso se adaptar às novas possibilidades, já que a ideia não se confunde com um simples comércio eletrônico.
Para unir a realidade aumentada ao ambiente virtual, é necessário investir nos detalhes, desenvolvendo uma experiência ainda mais rica para o cliente nas plataformas online.
Antecipação de tendências
Por fim, o metaverso revoluciona o conceito de big data, já que a nova tecnologia tende a produzir e a armazenar dados mais complexos.
Ao atenderem a essa demanda tecnológica, as empresas deverão analisar os dados gerados e disponibilizados pelo metaverso, conseguindo prever e antecipar as tendências. Desse modo, conquistarão os novos hábitos e comportamentos de consumo e garantirão os diferenciais competitivos no mercado.
Quais são os principais casos de metaverso no varejo?
Agora que você já sabe quais são as vantagens do metaverso no varejo, é interessante conhecer alguns casos de sucesso envolvendo a utilização dessa tecnologia em empresas nacionais e internacionais. Confira!
Forever 21
A Forever 21 é uma empresa de roupa varejista com sede em Los Angeles, nos Estados Unidos, e lucratividade de 4 bilhões de dólares por ano. Para se antecipar às tendências tecnológicas, ela está desenvolvendo produtos digitais para a loja da marca no metaverso, com previsão de comercializar alguns desses itens exclusivos no mundo real.
Walmart
A Walmart é uma das maiores lojas de departamento do mundo e já começou a desenvolver soluções para o metaverso. Atualmente, a empresa planeja criar uma loja onde os clientes possam se deslocar virtualmente, selecionando os itens que desejam adquirir para, após a compra, receberem os produtos físicos no conforto de casa.
Natural da Terra
Os casos de sucesso envolvendo o metaverso e o varejo não se restringem às empresas internacionais. No Brasil, a rede de hortifrúti Natural da Terra criou o “Quintal Virtual”, um canal de vendas em um ambiente imersivo. A plataforma une a realidade virtual à realidade aumentada, oferecendo uma experiência única por meio de óculos especiais.
Neste artigo, você entendeu o que é, como funciona e quais são os impactos do metaverso no varejo. Em todo caso, é importante acompanhar como as empresas estão se preparando para esse novo recurso, que deve afetar a experiência do consumidor e tornar o uso da internet ainda mais imersivo e personalizado.
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